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Quero que entres em mim e faças a viagem de volta. Quero que conheças as estradas e os carris que te levam ao destino há muito traçado e ao qual nunca soubeste chegar. Percorre-me sem limites de velocidade, sem tempo para o fazeres, mas fa-lo. Não atropeles as emoções, nem anuncies a chegada, apenas chega, viaja, conquistas os quilómetros que há para conquistar e não lhes pelo retrovisor nem te assustes se forem mais os escuros túneis que as doces paisagens que embalam o caminho. O que te falta para carregares no pedal? (Oldmirror)
Porque escondes a noite no teu ventre?
Nesse país de sombra onde se calam as palavras.
Aí, no escuro lago onde estremece a flor da amendoeira
E onde vão morrer todos os cisnes.
Eu desvendo a tua dor, o teu mistério
Eu desvendo a tua dor, o teu mistério
De caminhares assim calada e triste,
Quando viajo em ti com as mãos nuas e o coração louco
No mais fundo de ti, onde só tu existes.
Oh, eu percorro as tuas coxas devagar
Dobrando-as lentamente contra o peito
E penetro em delírio a tua noite
Esporeando éguas no teu sangue.
De onde me chegam estas palavras?
- Joaquim Pessoa
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impossíve não pensar em sta. polónia.
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reparem bem nos seios dela
no infinito se irão juntar
troncos obstruindo as vias
passagens de nível por guardar
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reste...
aí está uma boa pergunta...
;)*