9/07/2005

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[Foto by Marcus Carlson]

Como ervas daninhas vou procurando avidamente a terra que me receba, a água que me alimente o sol que me ajude a crescer. Plantei-me em ti e cresci. Provavelmente, roubei-te o que tinhas e o que não tinhas. Sequei-te. Secaste-me. Agora, murcho, não crescerei mais. Não há campo onde o possa fazer. Não há vaso que me ofereça a terra que procuro. A terra onde, como semente, me aconchegaria até poder, de novo, procurar o sol. (Oldmirror)

Acima de tudo não me plantes no teu coração.
Eu cresceria demasiado depressa.
- Rilke

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