331
Sempre foi o mais difícil. Abrir a porta do quarto sem sabermos o que iremos encontrar, sem sabermos por quanto tempo iremos ficar, sem sabermos com quem poderemos contar.
Sempre foi o mais difícil sermos os primeiros a chegar. Olhamos o vazio e a dúvida toma conta de nós. Ficaremos sozinhos? Demorará a chegar? E se não chegar, valerá a pena ficar?
Chegamos, olhamos em volta para aquilo que já vimos algures. Sem memórias nossas. Sem nada. O único local onde nada somos nós a não ser nós mesmos.
O hotel...
- Oldmirror (“A chegada” – 12/09/2007)
podes colher de mim
tudo quanto precisares
alimento-me só de saudade
um corpo que deixou de tremer por mim
suar por mim
em todas as superfícies
a dor que causa é só comparável
ao prazer que foi quem de gerar
- Alberte Momán
Etiquetas: Alberte Momán
ando por aqui sim. só que não me apetece dizer_te nada. e preciso?
há. mistério nesse quarto, que compõe o hotel em cada uma história levada pelo tempo tornando-o confuso. são frágeis os corpos desalentados pela procura sobre esse quarto. falo. da vertigem. dessas paredes. de algo magnífico por suspenso. ardido e adiado. em todas as imagens criadas emoções (suprimindo sentimento o sentimento dele.)