9/23/2009

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Há gritos que fui eu que os dei, usando a garganta de outros, já que a minha está seca e doente. (Oldmirror)

Apaixonar-se sozinha é apaixonar-se pelo silêncio.
Um silêncio com fumos e espelhos.
O amor, se é alguma coisa, é dos que se olham.
- Alejandra Pizarnik

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5 Comments:

Blogger Luís Mendes said...

quem assim grita. assim merece ser ouvido. sempre. sempre.

9/23/2009 09:58:00 da tarde  
Blogger ivone said...

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas e montanhas cinzentas
(...)
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

não posso adiar o coração






em viagem através duma nebulosa de antónio ramos rosa



e ainda:


O desejo A surpresa
Ou a maravilha
Não pela igual imagem
mas destroçando-a

Resíduos só ou a passagem dos sinais
que dizem a passagem do que será
se for o contacto imprevisível
do obscuro
inacessível corpo em outro corpo vivo







«Post-Scriptum»

Que rumor consegue ainda magoar-te,
deixar-te inquieto e só à volta das palavras?
Que rumor pode levar-te a escrever assim,
circunspecto e árido,
escassos versos?



de Luís Filipe Castro Mendes, Modos de Música, 1996





só porque me apeteceu.

9/24/2009 10:59:00 da tarde  
Blogger Veronica Pereira said...

e quem disse que nao te olhei ja nos olhos?

9/25/2009 12:13:00 da tarde  
Blogger Veronica Pereira said...

ainda que isso nao tenha, obrigatoriamente, de concretizar aquilo que tu sonhas acontecer...

9/25/2009 12:16:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

b-a-s-i-c-o

10/09/2009 12:37:00 da manhã  

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