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E o que me assusta nem é a tempestade é a imensa calma que se segue, o Norte perdido no meio da turbolência, a sensação estranha de navegar sem ondas, de navegar sem nada; ao lado é à vista. Assusta pegar no leme sem saber se queremos levar o barco a terra ou manter-nos na água. Assusta o meio do oceano e a possibilidade de escolher o ponto cardeal a seguir quando nem sequer o queremos fazer, porque o Norte que tinhamos antes e durante a tempestade sempre nos pareceu o rumo certo. (Oldmirror)Continuo sem nada para dizer.
O que me custoufoi tudo ter acabadocomo tinha começadocomo se nada se tivesse passadoduranteora o que se passou duranteainda hoje me incomodae portanto deve ter acontecido
- Adília LopesEtiquetas: Adília Lopes

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