2/09/2006

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Tenho tanto para dizer. Tanto para temer. Tanto para sentir. Tenho uma vida para vender ao primeiro alfarrabista que a quiser encher de pó e colocar numa estante. Tenho uma alma para oferecer porque dela já não faço uso. Procuro desfazer-me do coração pois foi ele que me trouxe até aqui. Há tanto para fazer. Mais ainda para esperar. Há tudo para começar. Rebusco em mim as explicações. Não as encontro. Por tanto tempo fugi. Por tanto tempo regressei. Agora, de volta ao trilho, hesito. Agora, de volta ao sonho, não me lembro de avançar. (Oldmirror)
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