4/26/2006

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Um dia sorrirei porque não morrerei e verei aquilo que sempre vi, aquilo que sempre reconheci e que por assim ser ali fiquei, aqui fiquei. Por assim ser deixei-me estar sem incomodar o que quer que fosse, recusando o risco de os tornar a todos naquilo que sou ou me tornar de novo que aquilo que sempre fui. (Oldmirror)

Ah! Ah! Ah! Dizem que fazia amor com qualquer um
E que se drogava
Ah! Ah! Ah! Dizem que foi apanhada a ver o mar

Com outra mulher
Hum! Hum! Hum! Dizem que foi encontrada morta

Os pulsos cortados ...

- Jorge Palma

1 Comments:

Blogger ivone said...

O amor, com o tempo, renuncia tão bem a ver distintamente a noite.


Quando não estás lá, há o teu perfume que me procura. Não consigo fazer com que me restitua senão o oráculo da tua fraqueza. A minha mão na tua mão tão pouco se parecia com a tua mão na minha mão. A infelicidade, vês, a própria infelicidade ganha em ser conhecida. Tinha-te recebido como quinhão, não podes deixar de lá estar, és a prova de que existo. E tudo está de acordo com esta vida que para mim fiz para ter a certeza de ti.
— Em que pensas?
— Em nada.







andré breton e paul éluard

5/03/2010 12:38:00 da manhã  

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