169
Tudo aquilo em que mergulhava o olhar era a mais pura das realidades. Sempre acreditara naquilo que os seus olhos mostravam e os olhos mostravam-lhe sempre o sonho, a fantasia e a dor que apenas existia para fazer ver que afinal nem mesmo ela afastava o cor de rosa de uma vida que conseguia ir mais além do que a simples realidade que aqueles que desistiam de mergulhar o olhar na fantasia e nos sonhos. Ouvira dizer que um dia tudo isso mudaria e o olhar passaria a reparar nos negros com que a realidade também se pintava, mas a promessa de nunca deixar de viver com os olhos postos nas cores do arco-iris já fora feita há muito. (Oldmirror)
No abismo aberto entre dois minutos
Mesmo caindo a mão levanto.
Existo. E digo: presente.
- Zoltán Zelk
Etiquetas: Zoltán Zelk
Ainda será ela a última a morrer...
beijo