127
If we do meet again, why, we shall smille.
- Júlio César
As coisas que ficam por fazer ou a vontade de nada mais fazer. Era difícil saber o que pesaria mais. Tinha a certeza que já conhecera e procurara muito, que nunca iria encontrar tudo, de alguma forma, seria sempre uma busca incompleta de objecto desconhecido, de sentimentos misturados sem ordem aparente. Se escolhesse fazer o que falta, em breve mais desafios se lhe cruzariam, se decidisse nada mais fazer, ainda teria que descobrir a sensação vivida na pele de terminar a procura, definitivamente. No balanço que fizera, descobrira que vivera mais do que estaria à espera, no entanto, vivera bem menos do que sonharia quando começou a pensar no que poderia estar para vir. Vivera mais mas não vivera suficientemente bem para terminar tudo o que tinha começado, não por falta de tempo mas por manifesta falta de forças. Há muito que as forças tinham partido e as que ficaram serviam apenas para olhar para o mar, para acender o cigarro e para preencher mais umas folhas brancas com lentos pensamentos e processos de intensões. E agora estava ali, de novo a olhar o mar, lá em baixo, tentando decifrar se ele lhe dizia "vem", ou "adeus". Há muito que o vento e a chuva, as nuvens também, lhe tinham dito o que fazer, mas o mar, esse, continuava um enigma e sem o ouvir pouco mais poderia fazer. (Oldmirror)
It's the fog, it's starting to roll in, it should be dark very soon; wherever i go there he is, i want to forget him, but there is something unfinished somehow.
- Undercurrent
- Júlio César
As coisas que ficam por fazer ou a vontade de nada mais fazer. Era difícil saber o que pesaria mais. Tinha a certeza que já conhecera e procurara muito, que nunca iria encontrar tudo, de alguma forma, seria sempre uma busca incompleta de objecto desconhecido, de sentimentos misturados sem ordem aparente. Se escolhesse fazer o que falta, em breve mais desafios se lhe cruzariam, se decidisse nada mais fazer, ainda teria que descobrir a sensação vivida na pele de terminar a procura, definitivamente. No balanço que fizera, descobrira que vivera mais do que estaria à espera, no entanto, vivera bem menos do que sonharia quando começou a pensar no que poderia estar para vir. Vivera mais mas não vivera suficientemente bem para terminar tudo o que tinha começado, não por falta de tempo mas por manifesta falta de forças. Há muito que as forças tinham partido e as que ficaram serviam apenas para olhar para o mar, para acender o cigarro e para preencher mais umas folhas brancas com lentos pensamentos e processos de intensões. E agora estava ali, de novo a olhar o mar, lá em baixo, tentando decifrar se ele lhe dizia "vem", ou "adeus". Há muito que o vento e a chuva, as nuvens também, lhe tinham dito o que fazer, mas o mar, esse, continuava um enigma e sem o ouvir pouco mais poderia fazer. (Oldmirror)
It's the fog, it's starting to roll in, it should be dark very soon; wherever i go there he is, i want to forget him, but there is something unfinished somehow.
- Undercurrent
Etiquetas: Undercurrent
A vida é uma busca constante...Um conjunto de dúvidas.
Nunca estamos satisfeitos...
A vermelho deixo a tua última frase sublinhada.
.but there is something unfinished somehow. haverá sempre, em todo o lado algo por acabar, nada acaba exactamente.
faz mais, melhor.
Beijos.
why not?