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Não há pecados no prazer. Não há loucuras no amor. Não há limites no desejo. Não há sorte no achado. Não há regras entre paredes. Não há tempo para esbanjar. No imenso horizonte fixamo-nos no pormenor. Descemos. Vamos mais longe. Não há desilusão sem medo. Não há dança sem choro. Não há prisões sem desistências. Na longa linha recta traçamos-lhe curvas apertadas. Deslizamos. Vamos lentamente. (Oldmirror)...Sabes que ainda mal olhei para ti?Há ainda demasiada santidade presa a ti.Não sei como te dizer o que sinto.Vivo numa expectativa perpétua.Tu vens e o tempo desliza num sonho.É só quando te vais emboraque me apercebo completamente da tua presença.E depois é demasiadamente tarde.-Anaïs NinEtiquetas: Anaïs Nin

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