267
Não há pecados no prazer. Não há loucuras no amor. Não há limites no desejo. Não há sorte no achado. Não há regras entre paredes. Não há tempo para esbanjar. No imenso horizonte fixamo-nos no pormenor. Descemos. Vamos mais longe. Não há desilusão sem medo. Não há dança sem choro. Não há prisões sem desistências. Na longa linha recta traçamos-lhe curvas apertadas. Deslizamos. Vamos lentamente. (Oldmirror)
...Sabes que ainda mal olhei para ti?
Há ainda demasiada santidade presa a ti.
Não sei como te dizer o que sinto.
Vivo numa expectativa perpétua.
Tu vens e o tempo desliza num sonho.
É só quando te vais embora
que me apercebo completamente da tua presença.
E depois é demasiadamente tarde.
-Anaïs Nin
Etiquetas: Anaïs Nin
num sonho ela alimentava-se do amor pelo homem que nunca a quis presa. ele respirava em cima dela. ela bebia o prazer da própria imagem no sonho eram três bocas. no dia voltava à candura do altar. há um risco em cima do corpo dela e o mesmo termina no dele. arrisca-se nos sonhos.