5/28/2009
5/13/2009
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Sempre que te provo, não me sacio. Sempre que me acelera o coração, é porque te adivinho por perto. Sempre que me faço ao mar, é em ti que me quero perder. Sempre que me esvaio em sangue é apenas a tua mão que o pode estancar. Oldmirror
Havia no seu corpo uma saída. Podia através dela ir até onde quisesse, de momento que a porta não ficasse a bater com um ruído que a maior parte das pessoas confundia com o bater do coração. Não consta que o sangue o perseguisse senão muito raramente e mesmo assim não para além da beira-mar.
- Luís Miguel Nava
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